terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cidade faz campanha e pede mais investimentos no ensino

Em Marília, entidades pretendem colher 15 mil assinaturas
Sindicatos ligados a professores públicos ativos e aposentados, como Apeoesp e Apampesp deram início neste feriado, no Desfile de 7 de setembro, à coleta de assinaturas para reivindicar aumento dos recursos destinados à educação no país, incluindo 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e 50% dos royalties do pré-sal.

O movimento é nacional e foi organizado pela sociedade civil no início da última Conferência Nacional de Educação realizada ano passado, segundo o diretor estadual da Apeoesp, Juvenal de Aguiar.
“Essa iniciativa está passando pelos municípios e estados brasileiros no intuito de reunir forças a favor da causa”, disse.

A campanha tem como objetivo coletar cinco milhões de assinaturas em todo o Brasil para reforçar as reivindicações que serão entregues na câmara federal. Em Marília é esperada uma média de 15 mil assinaturas.

Para Aguiar, esses recursos seriam suficientes para colocar a escola num patamar de qualidade podendo concorrer com países desenvolvidos. Ele afirma que na comparação de salários um professor de país desenvolvido ganha até dez vezes mais que um professor brasileiro. “No Brasil, o estado paga aos professores U$ 750 mensais, enquanto um professor norte-americano tem um salário de U$ 8 mil”, disse.

O subdesenvolvimento do país é demonstrado pela educação, segundo o diretor da Apeoesp. “Sem recursos não se produz tecnologia, cultura e preparação para o trabalho”, disse Aguiar.

A doméstica Rosemeire Francisca Santos, 37, apoia a causa e assinou o manifesto. Ela defende a valorização do professor que precisa dar aulas em até três turnos para se sustentar. “Dessa maneira a qualidade da educação cai e o professor precisa ser muito recompensado por lidar com nossos filhos”, disse. A campanha de coleta de assinaturas será permanente até o final de setembro.
Fonte: Diário de Marília

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