quarta-feira, 29 de maio de 2013

Docentes aposentados da ADURN receberão reajuste no Artigo 192 a partir do próximo mês

Os docentes aposentados que possuem a rúbrica referente ao Artigo 192 em seus contracheques receberão a partir do próximo mês um reajuste. Isso porque, desde 1º de março - quando começou a vigorar a lei 12.772/2012, que       reestrutura a carreira docente - a UFRN não incidiu o aumento no Artigo recebido pelos aposentados.
 
A falha foi percebida pelo ADURN-Sindicato que imediatamente entrou em contato com o Setor de Aposentados do Departamento Pessoal da Universidade e solicitou o reajuste. "O Sindicato está sempre atento para que os direitos conquistados pelos docentes sejam garantidos", afirma o diretor de assuntos de aposentadoria, professor Jandir Brandão. Além do reajuste sob o Artigo 192 referente ao mês de maio, os docentes aposentados receberão ainda o valor retroativo referente aos meses de março e abril.

Fonte: ADURN 

Presidente da Câmara de Vereadores do Recife conquista uma segunda aposentadoria

O presidente da Câmara de Vereadores do Recife, Vicente André Gomes (PSB), conseguiu, nessa terça-feira, a segunda aposentadoria no serviço público, desta vez, pelos serviços prestados à Prefeitura do Recife como médico. A aposentadoria foi publicada no Diário Oficial dessa terça-feira. Vicente trabalhava como estatutário há 37 anos e recebia cerca de R$ 5,6 mil por mês como servidor. O detalhe é que o presidente do Legislativo já era aposentado por invalidez pela Câmara dos Deputados desde 1999. Ele recebe R$ 26,7 mil por mês, valor considerado teto do funcionalismo. Agora, vai acumular duas aposentadorias - uma por invalidez e outra por tempo de serviço. Um total de R$ 32,3 mil brutos.

Gomes alegou que pediu a aposentadoria à prefeitura este ano porque não estava conseguindo conciliar o cargo de médico com o de presidente da Casa. Mas o fato é que o vereador recebe o benefício por incapacidade dos cofres públicos há 14 anos e continuou exercendo o mandato de vereador e o cargo de médico. Ele conquistou a primeira aposentadoria por invalidez quatro anos depois de ter sofrido um infarto na Câmara dos Deputados.

Consultado pelo Diario, o advogado trabalhista Rômulo Saraiva disse que ser aposentado por invalidez e trabalhar como médico (e vereador) é inconciliável. “A aposentadoria por invalidez é reconhecida quando há incapacidade total de definitiva para qualquer atividade. Isso vale para o regime próprio ou geral (da previdência)”, explicou o advogado.

Gomes informou que o fato de ser aposentado pela Câmara e ter conseguido a aposentadoria como médico não tem nada de ilegal, uma vez que as fontes pagadoras são distintas, não acumulativas e, portanto, não ultrapassa o teto salarial do serviço público. Ele explicou, ainda, que não recebe salário de vereador uma vez que abriu mão da remuneração e atua como vereador voluntário. O vereador disse, ainda, que para atuar como médico, ele requereu em 2000 um parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) para saber se podia exercer a função, mesmo sendo aposentado. Segundo o socialista, o tribunal autorizou. Consultado pelo Diario, o TCU revelou que pediu o arquivamento da ação porque remeteu o caso ao Tribunal de Contas do Estado.

Fonte:  Diario de Pernambuco 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Aposentado da ADUFEPE é idealizador do troféu do campeão Pernambucano 2013


O responsável pela confecção da taça foi o artista plástico, arquiteto e escultor Wandenkolk Tinôco. Segundo ele, o troféu foi confeccionado com o intuito de representar Pernambuco com um novo significado e uma logomarca permanente. “A referência da taça são os raios de sol e a orla marítima pernambucana”, informou Wandenkolk.
 A ideia é que o troféu seja permanente. A cada ano a taça receberá uma plaquinha com o nome do time campeão. O troféu foi confeccionado a base de latão polido e granito.
Referências do artista plástico Wandenkolk Tinoco:
Arquiteto e urbanista pela Escola de Belas Artes de Pernambuco (1958).
Foi professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (1960 a 1990). Arquiteto atuante em escritório próprio, com inúmeros projetos publicados e construídos na área residencial, comercial e institucional no Brasil, especialmente no Recife, e na África, Wandenkolk também é escultor.

Lideranças partidárias assinam por votação da PEC 555


 Há um esforço nacional em torno da PEC 555/ 2006, que trata da extinção gradual da cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos pagos pela Previdência Pública aos inativos. Inclusive o GT de aposentados da ADUFEPE atuou fortemente junto aos deputados de Pernambuco, visitando-os em gabinetes e enviando cartas solicitando que cada parlamentar enviasse requerimento ao presidente da Câmara para que a PEC entrasse na ordem do dia para votação.  
As lideranças partidárias também encaminharam um abaixo assinado ao presidente da Câmara requerendo a discussão e votação da PEC 555/2006. Veja os documentos divulgados pelo institutoMOSAP

 


Prezado Senhor Presidente (a), Diretores (as)


e representantes junto ao MOSAP

Tenho a satisfação de encaminhar as assinaturas apostas no abaixo assinado dos Senhores Líderes partidários dirigidos ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara dos deputados, Deputado Henrique Eduardo Alves em que requerem seja pautada para discussão e votação da nossa PEC 555/2006.
Faltam apenas dois Senhores Líderes, como poderão verificar nos documentos anexos.

 Atenciosamente

 http://www.mosap.org.br/assinatura_Ed1.jpg
 




segunda-feira, 6 de maio de 2013

Estudos indicam que apenas 1% dos aposentados conseguem arcar com seus próprios custos

Os que têm planos de previdência privada não passam de 6% da população

Extraído de Diario de Pernambuco

Jane Maria Machado tem 62 anos, é cardíaca e aposentou-se por invalidez com benefício de um salário mínimo. Mensalmente, ela gasta R$ 1.431,31 comprando medicamentos. A quantia que recebe como aposentadoria, R$ 678, é menos de metade do que ela precisa para comprar os remédios de que necessita para o tratamento do coração. Sem a ajuda do filho mais velho, seria impossível manter o tratamento e pagar despesas com alimentação, roupas, transporte e moradia. Em 2014, o garçom Clóvis Luiz Nascimento completa 35 anos de contribuição ao INSS. Vai se aposentar com benefício próximo a dois salários mínimos. A renda não será suficiente para manter uma família com três filhos e dois netos, pois os gastos mensais serão maiores do que o valor da aposentadoria. Para continuar com as despesas em dia, ele permanecerá trabalhando.

Os dois casos acima retratam a precariedade da situação dos brasileiros diante de sua aposentadoria. Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) mostram que apenas 6% da população brasileira – cerca de 12 milhões de pessoas – têm plano de aposentadoria privada. O panorama geral é preocupante tendo em vista que, segundo pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a pedido da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), nada menos do que 61% da população brasileira não tem nenhuma aplicação financeira que garanta o seu futuro.

O problema é que fazer investimentos e planejar a aposentadoria ainda não é um hábito do brasileiro. Nos últimos anos, a população ganhou renda e ascendeu na sociedade de consumo, mas somente 15% da população economicamente ativa do Brasil tem poupança a longo prazo, com foco na velhice. “Só 1% dos brasileiros conseguem se financiar depois da aposentadoria”, garante Tharcísio de Souza, diretor do curso de MBA da Faculdade Armando Álvares Penteado (Faap), que realizou cruzamentos estatísticos com os números do IBGE. De acordo com ele, 52% dos que mantêm aplicações financeiras em bancos são das classes A e B. Entre os mais pobres – classes C e D – esse percentual é bem menor, apenas 29%. “O pé de meia é o melhor amigo do aposentado brasileiro”, alerta Tharcísio de Souza.

POUPANÇA Para obter rendimentos equivalentes adicionais ao benefício do INSS no valor de um salário mínimo, um homem de 25 anos terá que poupar R$ 40,92 ao mês até os 65 anos e uma mulher da mesma idade R$ 84,02 até os 60 anos. Se tiver 35 anos, para alcançar a mesma quantia um homem deverá guardar R$ 78,05 ao mês e uma mulher R$ 162,56. Quando o número de aniversários sobe para 45, a quantia mensal a ser poupada para o sexo masculino é de R$ 167,59 e para o feminino R$ 371,51. Os cálculos foram feitos pelo professor Ivan Sant’Ana Ernandes, da Atest Consultoria Atuarial, e tomam como base o rendimento médio mensal dos brasileiros no trabalho, que, segundo a Pesquisa Mensal do Emprego, está na casa de R$ 1.849.

Para chegar a eles, o especialista levou em conta as probabilidades de sobrevivência do contribuinte desde a idade atual e até a idade de início do benefício. Foram considerados o início de pagamento do benefício aos 60 anos para mulheres e 65 anos para homens, a tábua de mortalidade IBGE 2010 (segregada por gênero), uma taxa real de juros de 5% ao ano, além de 12 pagamentos ao ano para a poupança e para o recebimento da renda. Aos 65 anos, a tábua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima sobrevivência média dos homens por mais 16,37 anos, tempo pelo qual receberão a renda. Aos 60 anos, a mesma tábua estima para as mulheres sobrevivência média de 22,97 anos.

De acordo com Osvaldo Nascimento, presidente da FenaPrevi, proporcionalmente à renda média da população, a previdência social brasileira tem o teto mais alto do mundo. O problema é que esse modelo não se sustenta a longo prazo, já que à medida que a população envelhece menos pessoas contribuem para bancar os que dependem da previdência, cujas contas tendem a se deteriorar.

enquanto isso...
…plano misto a caminho

Duas coisas estão levando os brasileiros a fazer um plano de previdência privada: o desejo de manter o poder aquisitivo depois da aposentadoria e a necessidade de bancar os gastos com saúde. Diante disso, a FenaPrevi e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) deverão lançar no início do segundo semestre o VGBL Saúde, um plano de previdência privada de caráter misto. O usuário pode usá-lo para pagar o seu plano de saúde, com incentivos fiscais. Se não precisar de seguro saúde, o dinheiro acumulado poderá ser usado como complementação de renda, pagando os impostos previstos.