segunda-feira, 9 de maio de 2011

Comparar salários é humilhante


Coluna Cláudio Humberto

Jornal do Commercio – 24/01/2011

COMPARAR SALÁRIOS É HUMILHANTE PARA MILITARES

No Brasil os vencimentos de miltares não resistem a comparação aos demais salários do serviço público. Para dirigir carros oficiais, por exemplo, um motorista do Senado ganha até R$ 19  mil, enquanto o comandante de fragata da Marinha recebe R$ 8 mil. Na Câmara, há ascensorista recebendo R$ 10 mil para pilotar elevador; na  FAB, um piloto de combate Mirage percebe R$ 7.428 por mês. Bruto.


SEM RALAR MUITO
    …diretor que chefiou a garagem do Senado ganha o dobro dos R$12,1 mil pagos a general do Exército que comanda regimento de blindados.



Comparando com o salário de um professor
Lendo a coluna no Jornal do Commercio, segunda 24.01.2011 - “Comparar salários é humilhante”, fiquei na verdade a imaginar como poderia um motorista do Senado ganhar 19 mil reais, e outros tão diferente.
No primeiro instante, cheguei a pensar que para ser motorista teria que ter especialização na área com pós-graduação falando duas línguas estrangeiras, e, os comandantes, pilotos, bastariam saber nadar ou ter pilotado um teco-teco. Diante de tantas qualificações desses nobres militares que arriscam suas vidas para defender a nação, o salário que ganham na ótica dos políticos, tá bom demais!
Há de se imaginar que outros profissionais que estudaram a mais de 25 anos se especializando em suas áreas, e por não serem considerados importantes pelos legisladores, no contexto sócio-político da nação em relação a um motorista do congresso, certamente não haveria necessidade de uma remuneração a altura.
Sem, contudo, subestimar a importância de todos que prestam serviços no Congresso Brasileiro, passo as suas mãos os proventos de um Professor Adjunto DE com especialização, que passou trinta e seis anos no magistério, agora aposentado, recebe R$. 4.066,01 com os descontos restam-lhes liquido R$. 3.635,74.
Veja que neste país não existiu um político ou gestor que ao receber a outorga do povo, em especial dos professores, reconheceu mérito e importância na classe professoral.
Atualmente torna-se um grande negócio ser político e presidiário. Os políticos determinam quanto devem ganhar além de todas as benesses com auxilio paletó, verbas de gabinetes, 14º, 15º salário etc. etc... Além de um cartão corporativo que lhe dar permissão para gastar sem limite, e os presidiários recebem R$ 798,30 por cada filho.
É necessário levar todas essa informações para esclarecimentos do povo que verdadeiramente é quem paga esses absurdos.
Jarbas Souza

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