terça-feira, 26 de abril de 2011

Aposentados cobram aumento

No plenário do Senado, os participantes reivindicaram reajuste acima da inflação e criação de plano de saúde    Na solenidade de comemoração do Dia Nacional dos Aposentados e Pensionistas, realizada ontem no Senado, a concessão de aumento real para as aposentadorias foi a principal cobrança dos participantes. Apesar de ter sido em 24 de janeiro, só ontem a Casa realizou uma sessão especial para lembrar a data.

Amanhã, representantes da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap) se reunirão com o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, para debater as demandas da categoria. A convocação foi feita pelo ministro, no Senado, durante a solenidade.

O presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Warley Gonçalles, destacou que o reajuste real dos benefícios e não apenas a correção da inflação do ano "é uma luta que os aposentados nunca conseguiram vencer". Em rápido discurso, ele lamentou o veto da presidente Dilma Rousseff (PT) ao reajuste acima da inflação, em 2011, e cobrou que haja a continuidade das negociações.

"O que o aposentado tem depois que sai do mercado de trabalho? Nada. A Previdência só trabalha para quem está no mercado", reclamou Gonçalles. Caso o governo Dilma negue a demanda, o presidente da Cobap teme que idosos dependentes da Previdência Pública fiquem sem aumento real até o ano de 2015.

Ele também cobrou da Previdência um plano de saúde para aposentados e pensionistas com o objetivo de evitar que os idosos acabem "reféns" do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ministério
O ministro informou que conversou com a presidente Dilma a respeito das solicitações de aposentados e pensionistas. Segundo ele, a presidente mostrou-se "preocupada com a situação dos beneficiados pelo regime da Previdência Social".

Na sessão solene, o secretário-executivo do ministério, Carlos Eduardo Gabas, reafirmou que a Previdência "não é uma entidade quebrada, não está falida e não tem o déficit que querem que ela tenha". De acordo com ele, o regime previdenciário dos trabalhadores urbanos é superavitário em pouco mais de 14%. Já o déficit registrado na previdência rural, segundo ele, foi concebido para ser coberto com dinheiro público.
Fonte Diário do Nordeste

Nenhum comentário:

Postar um comentário