sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Professores rejeitam nova proposta e governo ameaça romper


Em negociação na quarta (1), Executivo disse que vai assinar acordo com Proifes
Da Redação
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Por unanimidade, professores das universidades e institutos federais ligados ao sindicato nacional, Andes, decidiram rejeitar a proposta do governo federal e manter a greve. Na reunião na quarta-feira (1), o governo afirmou ao Andes que vai assinar o acordo com o Proifes, outra entidade representativa da classe, mas que tem base menor que o Andes, porém, aceitou a proposta do Executivo apresentada na semana passada.


Para o Andes, a mais recente proposta do governo, apresentada na semana passada não modifica a essência da perimeira proposta, também rejeitada pela categoria. A avaliação do sindicato é que a proposta do governo aprofunda a desestruturação da carreira docente e não garante aumento real nos salários.
Em todas as assembleias, os professores decidiram rejeitar as propostas, reafirmaram a disposição em negociar e a manutenção da greve.
Em documento entregue ao governo, o sindicato nacional elenco cinco pontos a serem negociados e que garantiriam a evolução nas negociações: 1) carreira única dos professores federais; 2) evolução em 
percentuais uniformes (degraus) ao longo da carreira; 3) fatores definidos para os regimes de 
trabalho; 4) percentual definido para cada titulação, igual para cada título, como parte 
constitutiva do vencimento; e 5) respeito à autonomia de cada instituição para regulamentar os 
critérios de avaliação e desenvolvimento na carreira.

Histórico
Em greve desde 17 de maio, os professores das Instituições Federais de Ensino reivindicam a reestruturação da carreira docente, processo acordado em agosto do ano passado com o governo e não cumprido, e a valorização e melhoria nas condições de trabalho docente nas IFE.
Após 57 dias de paralisação, o governo apresenta uma proposta de reajuste na tabela salarial, rejeitada pelos professores.
Em 24 de julho, foi apresentada uma reformulação da proposta, remetendo a grupos de trabalho diversos pontos estruturais da carreira, que provocaram tensionamentos na negociação, como o reequadramento dos aposentados, os critérios para avaliação institucional e promoção entre classes. Novamente, a proposta foi rejeitada.
Fonte Caros Amigos 

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