artigo do prof. Jarbas
Souza
O Natal sempre aflora as
lembranças dos homens. Eu tenho muitas lembranças que me trazem bons momentos de minha trajetória nesta
dimensão, mas, além das festividades natalinas, outras também registram
momentos inesquecíveis.
Em nosso caminhar na vereda
do tempo cósmico até o portal para a outra dimensão, todos nós encontramos obstáculos,
alguns de difícil transposição, e são esses obstáculos que a providência
cósmica coloca no caminho de cada um, para assim, oportunizar aos homens não só a superação como também a
purificação do espírito que nos habita enquanto homem.
Natal ontem, hoje e sempre,
é um instante que se repetem no espaço-tempo de
nossas vidas por toda eternidade, nas vidas passadas, presente e futuras. Na verdade, o tempo, em si
mesmo, é somente tempo presente – que é a visão
enquanto que o passado só existe na memória e o futuro na espera. A
falar com máxima exatidão, dever-se-ia, então, assim denominar os tempos:
presente do presente, presente do pretérito e presente do futuro.
Nesse caminhar pela estrada
do tempo cósmico, nós e toda humanidade, vem assistindo no presente passado do
futuro transformações materiais espirituais, na direção de um mundo melhor sem os
dissabores que essa dimensão cósmica gera para que a humanidade entenda a
necessidade de refletir sobre os valores morais, pilares de sustentação humana,
mas, sobretudo justa solidária.
A maior importância das
lembranças é levar às reflexões das atitudes contraditórias com o pensamento humanístico de homens enquanto homem, nessa dimensão, e corrigi-las,
sem as quais, o visto de passaporte certamente terá curto tempo na eternidade,
com volta para uma nova reflexão, desta vez, com maiores obstáculos.
Considerando o tempo, com a
extensão da alma, podemos entender como a coexistência no presente, do passado
e do futuro, com vista ao caminho cósmico em busca da plenitude eterna, a alma
pode se perder em seu caminhar e demorar a encontrar o caminho da luz, uma vez
que, além da escuridão há também a cegueira, ou seja, a visão reta do bem e do
mal.
As festividades do Natal nos
trazem lembranças como todos os momentos de nossa existência, instantes de
reflexões que permitem aos homens reverem suas
atitudes para com o semelhante e consigo mesmo.
É, pois, a festividade
natalina que culmina com um novo ano, um tempo de nossa existência, divisor do
futuro, presente do passado de nosso caminhar cosmológico.
Natal é, pois, a reflexão de
um novo tempo.
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