Empenhada em discutir e apontar soluções para a questão de aumentos abusivos em planos de saúde, a ADUFEPE realizou na quarta-feira (31) um debate sobre Problemas Relacionados aos Planos de Saúde dos Servidores da UFPE. A mesa coordenada pelo prof. Guilherme Varela e a prof. Rosa Cortês, recebeu representantes da UFPE (Lenita Amaral e Rossana Wanderley Guerra da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida – PROGEPE), da Bertier Corretores de Seguros (Rosiane Cândido e Cláudia Bertier) e do Centro de Apoio Operacional das Promotorias do Consumidor na Associação de Promotores Públicos de Pernambuco, Renata Costa.
Em suas considerações a professora Rosa Cortês acentuou os interesses existentes nessa discussão: o usuário, que precisa ser solidário para ter acesso à saúde, a universidade que negocia o acesso à saúde do servidor e a Bertier, empresa que negocia a partir de interesses comerciais e argumenta que faz isto em função do beneficio do usuário. “ Podemos observar que nesse jogo a saúde é negócio e lucro” lamentou.
Representando a ADUFEPE o professor Guilherme Varela apresentou as questões que impulsionaram o debate e que são de interesse dos usuários.
Principais Dúvidas:
1. Como explicar aumento de 41% da SulAmerica Bertier ?
2. Por que a SulAmerica Bertier não mantém regularidade de entrega dos índices de sinistralidade à UFPE?
3. Por que a direção da UFPE negociou o aumento final de 21,83% para os segurados, sem discutir com os usuários?
4. Por que existem dois planos de saúde SulAmérica na UFPE, com valores diferenciados?
5. Por que a Aliança está cobrando valores menores para os passam da Bertier para a Aliança.
6. Quais os possíveis efeitos desses dois universos separados sobre os futuros índices de sinistralidade ? Não seria isso estratégia para excluir os segurados mais velhos e com doenças crônicas?
7. Por que a SulAmérica Bertier não desconta o pagamento na folha de contracheque?
UFPE
A respeito do aumento, a pró-reitora Lenita Amaral, respondeu que tem atuado na direção de ofertar mais opções para o servidor. Afirmou acompanhar a Bertier Corretora enviando ofícios e solicitando esclarecimentos inclusive relativos a esse aumento citado, que segundo a Bertier ocorreu em virtude da sinistralidade.
Lenita afirmou que embora não tenha concordado com o aumento proposto pelo plano “foi esse o último percentual possível negociado pela empresa”.
Sobre a variedade de planos a pró-reitoria colocou que é papel da universidade ofertar outros planos para que o servidor tenha opções de fazer adesão. A Aliança é uma opção pública para servidores ligados ao MEC, e a UFPE optou por aderir a ela. Assim existem duas apólices: SulAmérica Bertier e Aliança.
Sobre os efeitos dos dois planos em relação à sinistralidade Lenita explicou que já se reuniu com as seguradoras, inclusive com suas respectivas áreas jurídicas, no sentido que ver formas para que as duas apólices reduzam a sinistralidade.
Compreendendo que o usuário tem sido prejudicado, pois o grupo menor sofre com a sinistralidade mais alta, (enquanto o outro com mais servidores, faixa etária menor, tem consequentemente menor sinistralidade). “Estamos em negociação para que essas duas apólices, possam atender grupos compatíveis, para que o grupo da Bertier não sofra aumentos como esse ".
Em relação ao desconto na folha de pagamento, Lenita justificou, que tal folha é gerenciada pelo Ministério Público. Compete a oporadora manter um cadastro atualizado no MP, para que esse desconto fosse viável.
Seguradora
A representante da Bertier por sua vez, explicou que os planos grupais tem três tipos de aumento: por faixa, variação dos custos médicos hospitalares, e o aumento por sinistralidade (relação entre os custos sobre as receitas de uma operadora).
Segundo Rosana Cândido a SulAmerica teve um índice de sinistralidade de 94%. Sobre a existência de dois planos de saúde ela reafirmou que o convênio da Aliança foi feito com o MEC e a própria Aliança procurou a Bertier para representá-la na área de comercialização. Sobre a questão do desconto em folha, respondeu que a SulAmérica perdeu o desconto por questões operacionais e que estão trabalhando para resolver essa questão.
Para enriquecer o debate a ADUFEPE convidou outros representantes de defesa, que infelizmente não compareceram.
Em suas considerações a professora Rosa Cortês acentuou os interesses existentes nessa discussão: o usuário, que precisa ser solidário para ter acesso à saúde, a universidade que negocia o acesso à saúde do servidor e a Bertier, empresa que negocia a partir de interesses comerciais e argumenta que faz isto em função do beneficio do usuário. “ Podemos observar que nesse jogo a saúde é negócio e lucro” lamentou.
Representando a ADUFEPE o professor Guilherme Varela apresentou as questões que impulsionaram o debate e que são de interesse dos usuários.
Principais Dúvidas:
1. Como explicar aumento de 41% da SulAmerica Bertier ?
2. Por que a SulAmerica Bertier não mantém regularidade de entrega dos índices de sinistralidade à UFPE?
3. Por que a direção da UFPE negociou o aumento final de 21,83% para os segurados, sem discutir com os usuários?
4. Por que existem dois planos de saúde SulAmérica na UFPE, com valores diferenciados?
5. Por que a Aliança está cobrando valores menores para os passam da Bertier para a Aliança.
6. Quais os possíveis efeitos desses dois universos separados sobre os futuros índices de sinistralidade ? Não seria isso estratégia para excluir os segurados mais velhos e com doenças crônicas?
7. Por que a SulAmérica Bertier não desconta o pagamento na folha de contracheque?
UFPE
A respeito do aumento, a pró-reitora Lenita Amaral, respondeu que tem atuado na direção de ofertar mais opções para o servidor. Afirmou acompanhar a Bertier Corretora enviando ofícios e solicitando esclarecimentos inclusive relativos a esse aumento citado, que segundo a Bertier ocorreu em virtude da sinistralidade.
Lenita afirmou que embora não tenha concordado com o aumento proposto pelo plano “foi esse o último percentual possível negociado pela empresa”.
Sobre a variedade de planos a pró-reitoria colocou que é papel da universidade ofertar outros planos para que o servidor tenha opções de fazer adesão. A Aliança é uma opção pública para servidores ligados ao MEC, e a UFPE optou por aderir a ela. Assim existem duas apólices: SulAmérica Bertier e Aliança.
Sobre os efeitos dos dois planos em relação à sinistralidade Lenita explicou que já se reuniu com as seguradoras, inclusive com suas respectivas áreas jurídicas, no sentido que ver formas para que as duas apólices reduzam a sinistralidade.
Compreendendo que o usuário tem sido prejudicado, pois o grupo menor sofre com a sinistralidade mais alta, (enquanto o outro com mais servidores, faixa etária menor, tem consequentemente menor sinistralidade). “Estamos em negociação para que essas duas apólices, possam atender grupos compatíveis, para que o grupo da Bertier não sofra aumentos como esse ".
Em relação ao desconto na folha de pagamento, Lenita justificou, que tal folha é gerenciada pelo Ministério Público. Compete a oporadora manter um cadastro atualizado no MP, para que esse desconto fosse viável.
Seguradora
A representante da Bertier por sua vez, explicou que os planos grupais tem três tipos de aumento: por faixa, variação dos custos médicos hospitalares, e o aumento por sinistralidade (relação entre os custos sobre as receitas de uma operadora).
Segundo Rosana Cândido a SulAmerica teve um índice de sinistralidade de 94%. Sobre a existência de dois planos de saúde ela reafirmou que o convênio da Aliança foi feito com o MEC e a própria Aliança procurou a Bertier para representá-la na área de comercialização. Sobre a questão do desconto em folha, respondeu que a SulAmérica perdeu o desconto por questões operacionais e que estão trabalhando para resolver essa questão.
Para enriquecer o debate a ADUFEPE convidou outros representantes de defesa, que infelizmente não compareceram.
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