Aumento, que beneficia 9 milhões de segurados, começa a ser pago em 1º de fevereiro
Aposentados e pensionistas do INSS que ganham acima do piso previdenciário (R$678) terão reajuste de 6,15% nos benefícios. O aumento foi autorizado ontem, em portaria dos ministérios da Previdência e da Fazenda, e atinge a 9,2 milhões de segurados, que começam a receber os vencimentos já em 1º de fevereiro, de acordo com o número final de benefício.
O reajuste é um pouco acima da previsão da inflação acumulada em 2012, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo IBGE. Segundo economistas, o índice deve girar em torno de 5,49% a 6,1%. O IBGE divulga hoje o percentual oficial.
Com o aumento de 6,15%, o teto da Previdência Social sobe para o patamar de R$4.157,05 — crescimento de R$ 240,85. O novo reajuste é quase 3% menor do que aquele repassado aos aposentados que ganham o piso (R$ 678). Os 20 milhões de segurados ganharam 9% de aumento, o equivalente a R$ 56.
A diferença de reajuste promete ampliar o número de aposentados que migrarão para o piso. Segundo cálculos da assessoria econômica da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap), mais de 380 mil aposentados devem passar a receber a menor faixa de contribuição do INSS.
Forma de reajuste é criticada
O aumento acima da previsão da inflação surpreendeu porque a política de não conceder reajuste real para os benefícios acima do salário mínimo fora defendida por representantes do governo em abril, ao enviar ao Congresso a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Orçamento da União de 2013.
A política de dar reajustes diferenciados aos que ganham salário mínimo e aos outros aposentados é criticada pela Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap). Segundo essa entidade, essa prática, ao longo dos anos, faz com que a cada ano as aposentadorias dos que contribuíram por alíquotas maiores se aproximem do piso.
Contribuição ao INSS muda
O Ministério da Previdência alterou também o valor das alíquotas de contribuição ao INSS de trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos.
As alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1.247,11; de 9% para quem ganha entre R$ 1.247,12 e R$2.078,52 e de 11% para os que ganham entre R$ 2.078,53 e R$4.157,05.
Essas alíquotas são relativas aos salários pagos em janeiro, logo deverão ser recolhidas apenas em fevereiro.
O teto do salário-de-contribuição e do salário-de-benefício passa de R$ 3.916,20 para R$4.157,05.
Fonte: Jornal O Dia
Aposentados e pensionistas do INSS que ganham acima do piso previdenciário (R$678) terão reajuste de 6,15% nos benefícios. O aumento foi autorizado ontem, em portaria dos ministérios da Previdência e da Fazenda, e atinge a 9,2 milhões de segurados, que começam a receber os vencimentos já em 1º de fevereiro, de acordo com o número final de benefício.
O reajuste é um pouco acima da previsão da inflação acumulada em 2012, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo IBGE. Segundo economistas, o índice deve girar em torno de 5,49% a 6,1%. O IBGE divulga hoje o percentual oficial.
Com o aumento de 6,15%, o teto da Previdência Social sobe para o patamar de R$4.157,05 — crescimento de R$ 240,85. O novo reajuste é quase 3% menor do que aquele repassado aos aposentados que ganham o piso (R$ 678). Os 20 milhões de segurados ganharam 9% de aumento, o equivalente a R$ 56.
A diferença de reajuste promete ampliar o número de aposentados que migrarão para o piso. Segundo cálculos da assessoria econômica da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap), mais de 380 mil aposentados devem passar a receber a menor faixa de contribuição do INSS.
Forma de reajuste é criticada
O aumento acima da previsão da inflação surpreendeu porque a política de não conceder reajuste real para os benefícios acima do salário mínimo fora defendida por representantes do governo em abril, ao enviar ao Congresso a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Orçamento da União de 2013.
A política de dar reajustes diferenciados aos que ganham salário mínimo e aos outros aposentados é criticada pela Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap). Segundo essa entidade, essa prática, ao longo dos anos, faz com que a cada ano as aposentadorias dos que contribuíram por alíquotas maiores se aproximem do piso.
Contribuição ao INSS muda
O Ministério da Previdência alterou também o valor das alíquotas de contribuição ao INSS de trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos.
As alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1.247,11; de 9% para quem ganha entre R$ 1.247,12 e R$2.078,52 e de 11% para os que ganham entre R$ 2.078,53 e R$4.157,05.
Essas alíquotas são relativas aos salários pagos em janeiro, logo deverão ser recolhidas apenas em fevereiro.
O teto do salário-de-contribuição e do salário-de-benefício passa de R$ 3.916,20 para R$4.157,05.
Fonte: Jornal O Dia
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